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INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA COM O USO DA PROVA DINÂMICA CONTÍNUA

A empresa VERSAL Engenharia e Consultoria Ltda., parabeniza o seu sócio e diretor técnico, Eng. Sidney Carvalho, pela conquista na aprovação de sua dissertação de mestrado, defendida em 24/02/17, nas dependências da Universidade Federal de Santa Catarina, cujo tema foi:  “A Prova Dinâmica Super Pesada – DPSH: Uma Proposta de Correlação com a Sondagem de Simples Reconhecimento SPT”.

Pelo seu ineditismo, o trabalho mostrou que há uma forte aproximação com o tradicional ensaio geotécnico SPT (NBR-6484:2001), podendo ser usado em todos os tipos de obras para diminuir a variabilidade inerente causada pelo uso de apenas um tipo de investigação. Nas palavras do autor, não há competição entre esses dois ensaios e sim complementação, e por assim ser, é validado o seu uso híbrido, apensar de sua norma internacional (ISO 22476:2:2005) permitir trabalhar isoladamente. Complementa ainda que ambos os ensaios SPT e DPSH dividem o fato de possuírem o mesmo princípio dinâmico, alcançarem a mesma profundidade, além de compartilharem de mesma energia teórica, tendo o DPSH algumas vantagens que superam o SPT, quais sejam:

  • Está normalizado pela norma da ISO, portanto válido no Brasil. É irmão maior do conhecido DPL (Prova Dinâmica Leve), além de ser muito usual em países da Europa e Continente Africano;
  • Altura de queda do martelo de 75cm é garantida pelo disparo automático do martelo de 63,5Kg, independentemente da ação do operador, uma vez que a máquina utilizada neste experimento possuía dispositivos hidráulicos que permitia trabalhar numa frequência de 30 golpes/minuto;
  • Possui alta produtividade em campo (em média 45 metros/dia), ou seja, cerca de três vezes mais do que a produtividade usual do SPT;
  • O levantamento dos índices de resistência do solo é feito a cada 20cm de todo o seguimento investigado, ou seja, testa todo o metro de forma contínua, não havendo alívio de tensões por desagregação do solo ou retirada de amostras;
  • Redução do número de operadores envolvidos, portanto, menor custo para a empresa com a mão de obra e menor preço dos serviços a ser repassado ao cliente;
  • Propõe-se a diminuir a quantidade de ensaios SPT programado, portanto, menores custos com a investigação;
  • Pode ser usado como sondagem preliminar e assim servir como elemento decisório em estudo de viabilidade técnico-econômico para aquisição de terreno ou gleba, além de poder estimar o custo com as fundações;
  • A norma NBR – 11.682:2009 – Estabilidade de Encosta (item 6.5.2.1), já prevê o uso de penetrômetros como um dos ensaios diretos de investigação para levantamento de parâmetros geotécnico;
  • Pela equação do modelo proposto é possível concluir que a variação do NSPT é causada pela variação do NDPSH e para facilitar o uso, foi apresentado um ábaco permitindo predizer o índice SPT equivalente (NSPT(eq)) quando obtido do NDPSH.
  • Pela forte correlação encontrada com o ensaio SPT, pode ser aplicado como parâmetro geotécnico para estudo de capacidade de carga e dimensionamento de fundações rasas ou profundas;
  • Busca diminuir a variabilidade contida em um único tipo de ensaio, portanto, o seu uso conjugado com o SPT é mais aconselhável, passando de uma investigação quantitativa para qualitativa.

O trabalho será divulgado na íntegra nos principais periódicos do Brasil e em breve o seu resumo poderá ser baixado no site da Versal Engenharia.

Além disso, o Eng. Sidney já possui formatada uma apresentação sobre o tema e que poderá ser proferida em congressos, faculdades, entidades de classes e outras associações de engenharia que possam vir se interessar pelo tema.

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