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Segundo o Cap.VI, Art 225 da Constituição Federal de 1988, “o meio ambiente ecologicamente equilibrado é bem de uso comum do povo e que incumbe ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Nos últimos 20 anos, a Sociedade vem progredindo significativamente na compreensão e gestão das relações entre os seres humanos e o meio ambiente. Ao mesmo tempo, a população, e os avanços científicos e tecnológicos se tornaram ainda mais potencialmente devastadores.

Mediante a isso, percebe-se uma sociedade cada vez mais evolutiva com as causas ambientais, e uma crescente participação de órgãos fiscalizadores. Somando a isso, o crescimento exponencial da legislação ambiental do Brasil, especialmente na ultima década, determinada uma intensa mobilização das organizações em controlar suas ações que comprometem o meio ambiente. Este é um dos fatores de influência, impulsionando ainda mais a variável ambiental para um destaque crescente na gestão dos negócios.

O incremento contínuo da lei tem provocado ainda a ocorrência de diversas infrações cometidas pelas empresas por não estarem cumprindo com a legislação ambiental, por vezes, em função de simples desconhecimento, Desconhecer a lei, contudo, não serve de atenuante, pois quem possui uma atividade, produto ou serviço com impacto ambiental potencial, tem como ônus conhecer a legislação aplicável ao seu negócio.

Sabe-se que há uma infinidade de empreendedores que se comprometem em melhorar o desempenho ambiental de suas organizações, não somente para evitar autuações e pagamentos de multas, e sim, pela responsabilidade que desenvolvem na sociedade. Trata-se de empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável, e que começam a fazer a diferença em um mercado cada vez mais competitivo.

Tratar os problemas ambientais de forma eficaz, e manter procedimentos que visam melhorar seu desempenho ambiental por si próprias já trazem vantagens para a empresa.

Listam-se os principais benefícios da aplicação de um eficaz gerenciamento ambiental.

  • Reduzir custos através do aumento da produtividade (eliminação de desperdícios e gerações de resíduos). Programas com este propósito têm como objetivo efetuar o controle das matérias primas utilizadas, resíduos gerados, máquinas e equipamentos, e desta forma, combater o desperdício, gerando economia para a empresa;
  • Inibir ações judiciais movidas por partes interessadas que se julgam prejudicadas. Desta forma, a empresa está isenta de pagamentos de multas, e outros débitos;
  • Abater custos potenciais de longo prazo, relacionados à saúde de empregados e da comunidade;
  • Aumentar a vida útil de máquinas e equipamentos através da constante manutenção. Pode-se também diminuir a quantidade de óleo e combustível utilizada.
  • Obtenção de prêmios de seguro mais baratos, através da diminuição do risco de acidentes e redução dos custos associados. A tendência é gerar incentivos para empreendimentos que acautelam a componente ambiental. Não se admite mais financiar projetos poluentes;
  • Garantir a sobrevivência em um mercado extremamente competitivo, melhorando ainda mais a imagem da empresa e evitando a perda de credibilidade das partes interessadas;
  • Envolvimento do quadro de funcionários com a questão ambiental. Sabe-se que um profissional consciente, compreende que a poluição está relacionada na maioria das vezes a uma baixa eficiência do processo produtivo, gerado pela perda de matéria prima, energia e outros insumos;
  • Melhoria na gestão global: os sistemas de gestão ambiental fornecem abordagens comuns em terminologia e gestão. A abordagem sistemática pode influenciar de forma positiva as outras questões chaves das empresas;
  • Redução de riscos, pois uma ineficiente gestão responsabiliza a empresa por danos ambientais, que potencialmente envolvem imensas somas de dinheiro. Além disso, responsabiliza a vida pessoal dos diretores, executivos e outros integrantes do quadro de funcionário (através da Lei de Crimes Ambientais Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1.998);

Entre outras vantagens, comprova-se a necessidade das organizações se enquadrarem nesta tendência já consolidada no cenário mundial. O assunto é válido desde pequenas e médias empresas até organizações multinacionais, que devem estar sintonizadas desde o licenciamento ambiental e regularização de seu empreendimento até formas de gerenciamento ambientais mais avançadas.

As empresas necessitam administrar seus recursos sob a ótica ecológica e, para tanto, torna-se imperativo integrar o controle ambiental com os aspectos econômicos e financeiro, a fim de melhorar suportar suas estratégias e decisões, o que se converte em ganhos nos negócios e para coletividade.

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