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A energia eólica é produzida a partir da força dos ventos e é gerada por meio de aerogeradores. Neles, a força do vento é captada pelas pás ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. É uma energia abundante, renovável e limpa. A emissão de gases de efeito estufa, que atinge nosso planeta, encontra no Brasil um forte combatente que é a abundância de fontes renováveis, destacando-se o vento, onde as regiões de potencial eólico baixo correspondem ao mesmo potencial das melhores regiões da Alemanha, por exemplo. Buscando possibilitar a expansão da fonte eólica na matriz energética nacional, o governo estabeleceu algumas ações visando desenvolver a tecnologia, tais quais: A internalização desta tecnologia e a consolidação da indústria eólica nacional de fornecimento de componentes e montagem; A participação da iniciativa privada e o aprimoramento da legislação, do conhecimento da fonte primária e de sua interação energética com um parque gerador de base hidráulica (EPE, 2009). Foi criado o PROINFA (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica), por meio da Lei 10.438/2002. Esse programa voluntariou a compra de energia pelo governo através da fonte eólica, com tarifas generosas, com contratos de longa duração, com o claro objetivo de criar e manter a indústria eólica. Hoje temos no mercado brasileiro fábricas de pás, torres, aerogeradores. A cidade de Jaraguá do Sul se destaca neste último quesito. A indústria eólica tem se expandido significativamente nos últimos dez anos no Brasil, passando dos 27 MW instalado em 2005 para 13.000 MW em 2017, e hoje se tornou a segunda fonte mais competitiva, ficando atrás somente das hidrelétricas, porém com um grande diferencial competitivo que é o baixo impacto ambiental, rapidez de instalação e funcionamento (BRAZ, Evandro — 2018).


Por Sidney Carvalho
Engenheiro Civil, Msc.
Versal Engenharia
Imagem: Banco de Imagem

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