Em recente pesquisa realizada no Município de Rio Preto/SP (YCON), foi constatado que apenas 87,59% da população têm reservatório de água, sendo que 41,48% das residências têm somente 500 litros de reserva, quantia insuficiente se estimar uma população média de quatro pessoas por casa. Tal estatística não é muito diferente nos demais municípios do Brasil, podendo ser ainda mais representativa.
Considerando um consumo per capita de 200 litros, conforme normas da ABNT teríamos um consumo diário de 800 litros o que se teria uma necessidade de reserva de pelo menos dois dias. Assim, resultaria numa reserva de 1.600 litros, para amenizar o sofrimento temporário de um eventual colapso no abastecimento público ou na temporada de verão.
Além do subdimensionamento dos reservatórios domiciliares, o desperdício poderá agravar ainda mais a situação. Uma torneira gotejando 24 horas, joga fora 46 litros de água por dia, quantidade suficiente para matar a sede de uma pessoa por 20 a 30 dias.
O posicionamento e a altura do reservatório também são importantes. Recomenda-se ficar equidistante, mais alto e mais próximo possível dos pontos de consumo devido a dois fatores: perda de carga e economia. Os chuveiros, duchas, lavatórios, etc. necessitam de uma pressão mínima para funcionarem satisfatoriamente. Também é importante a colocação correta de tubos e conexões devidamente dimensionados para suportar a pressão ou provocar pressão suficiente. Pois, em toda canalização há perda de carga e a colocação incorreta das conexões e tubulações aumentam essa perda ocasionando, consequentemente, uma diminuição das pressões nos pontos de utilização de água ou a fadiga dos mesmos, provocando vazamentos.
Também é importante a colocação correta de tubos e conexões devidamente dimensionados para suportar a pressão ou provocar pressão suficiente. Pois, em toda canalização há perda de carga e a colocação incorreta das conexões e tubulações aumentam essa perda ocasionando, consequentemente, uma diminuição das pressões nos pontos de utilização de água ou a fadiga dos mesmos, provocando vazamentos.
Por Sidney Carvalho
Engenheiro Civil, Msc.
Versal Engenharia
Imagem: Banco de Imagem